24 de outubro de 2014

Óscar Nogueira analisa a 3ª Eliminatória da Taça de Portugal

Óscar Nogueira analisou mais uma eliminatória da Taça de Portugal e mais uma jornada da Divisão d'Elite
Cumpriu-se mais uma eliminatória da Taça de Portugal em que o tomba-gigantes foi o Santa Maria do Campeonato Nacional de Seniores, ao eliminar a Académica da 1º Liga!
Alem desta surpresa, houve também vários jogos interessantes mas o nosso foco foi o Serzedo-Sp. Espinho, Coimbrões-Rio Ave e o Salgueiros 08-UD Oliveirense.
Neste ultimo assistimos a um jogo com partes distintas. Na primeira parte observamos um Salgueiros cauteloso e a respeitar em demasia a equipa adversária, o que lhes  permitiu a obtenção de três golos mesmo tendo feito pouco por isso. Já na etapa complementar, vimos a equipa da casa desinibida, atrevida e provando que tinha armas para poder discutir esta eliminatória. Penso que a diferença mínima condizia mais com o que se passou durante o jogo.
Em Coimbrões, como era de esperar, verificou-se algum desequilíbrio qualitativo mas o querer e carácter dos jogadores gaienses, deixou sempre em aberto o resultado até ao fim.
O Rio Ave, com mais dinâmica e intensidade de jogo, tirou proveito dos dotes técnicos dos seus jogadores, colocando em sentido a defesa da casa e proporcionando algumas boas intervenções ao guarda-redes Hélder, que foi anulando o golo da tranquilidade aos vila condenses. Assim, a equipa gaiense, com uma boa organização defensiva, e tentando tirar proveito da velocidade de alguns seus jogadores, ia mostrando alguma capacidade para causar estragos, mas logo ficou limitada com a lesão do Pedro Tavares que se mostrava o jogador mais irreverente.
Resumindo, o jogo foi quase sempre controlado e com naturalidade pelo Rio Ave, mas sempre com boa réplica e atitude do Coimbrões, que apesar de jogar duas divisões abaixo dignificou o espectaculo!
Já o jogo em Serzedo, como tinha projectado, foi mais equilibrado e decidido de forma dramática na marcação de grandes penalidades
O Sp. Espinho tentou, de início, assumir o jogo com mais posse de bola e chegando mais perto da baliza dos da casa, encontrando uma equipa na expectativa, estando sempre atenta aos erros adversários para sair em transição rápida criando algum perigo.
Á passagem de pouco mais da meia hora, a equipa da Costa Verde teve a contrariedade de ficar com menos um homem, o que dificultou a constante posse e fez com que não pudesse ser tão segura e esticada no terreno. Do outro lado, o Serzedo cresceu mais um pouco e apareceu com mais naturalidade na área contraria. À medida que o tempo foi passando, aproveitou o desgaste físico da equipa forasteira, acentuou o ataque, tentando evitar os penaltis, o que lhes viria a ser fatal.
O resultado aceita-se, devido ao Sp. Espinho ter jogado quase 90' com menos um homem, o que lhes tirou algum favoritismo e, do outro lado, o Serzedo aproveitando as limitações espinhenses, também teve chances de vencer. Depois a sorte sorriu á equipa do CNS.
Na Divisão d'Elite,  verificou-se um desperdício dos clubes da frente ao não vencer os seus jogos, deixando outros aproximar-se, mas havendo outros que não aproveitando estas escorregadelas, como o caso de Vila Meã e Grijó, adiaram mais uma jornada para se aproximarem dos lugares que desejam.
Continua a assistir-se a algum equilíbrio, que é dominante neste campeonato.

Óscar Nogueira

Sem comentários: